quarta-feira, 30 de setembro de 2020

"...And now, I am back to life!"

Foi num setembro que comecei esse blog, foi num setembro que voltei a editar ele. Coincidência?

Mas é, depois de um ano, estou de volta! \o/

Ok, o que aconteceu? De forma curta, eu não sabia muito bem o que falar, enrolei com o próximo post, até que enrolei demais e deixei o blog entrar no limbo. Não é como se eu tivesse esquecido do blog, de fato, ele vira e mexe voltava em meus pensamentos como algo que deixei pra trás e que seria legal voltar, faltava só a ação, que ocorre hoje. Reabri o portal e conectei a Confluência de volta aos mundos. Tá, mas o que aconteceu para voltar? Hmm, isso talvez mereça uma resposta completa, e não um resumo.


Vislumbre de outro mundo

Se imagine num cômodo, um grande até, à sua frente uma escrivaninha, uma grande mesa de madeira rústica, finamente trabalhada, com um livro de capa de couro aberto sobre a mesa, 2 cristais semelhantes soltos sobre as páginas, logo ao lado um frasco de tinta preta com uma pena de escrever dentro, uns 4 livros fechados empilhados desorganizadamente mais a frente na mesa. Um aparato segurando uma lente similar à uma lupa, que pode ser reajustada em outras posições e ângulos perto dos livros. Ao lado da mesa uma estante de livros, todos separados e categorizados, e atrás desta estante há mais estantes, com centenas de outros livros. 

Foi essa cena que imaginei quando percebi que precisava de uma maneira melhor de organizar meus projetos. Na mesa, o projeto em que estou trabalhando no momento, na estante mais próxima os outros projetos em aberto, ideias aleatórias, materiais de apoio rápido, protótipos. Nas estantes ao fundo, os projetos já terminados ou inativos por qualquer outro motivo, livros de pesquisa, outras coisas aleatórias que escrevi, encadernei e salvei. Foi um pouco bizarro essa cena aparecer tão do nada, mas foi divertido. Dei um tempo para pensar nisso, desenvolver mais esse pensamento, essa materialização da ideia permitiu criar um sistema que parece funcionar, e quis dar a chance, vamos ver no que dá. Em certo momento tinha todo um novo projeto criado nisso, desenvolver esse ambiente em software mesmo, recentemente comecei a brincar com Unity e me permitiu viajar ainda mais nas ideias, mas logo deixei isso de lado pois não posso começar um projeto desse tamanho só para ver se dá certo reorganizar os projetos.... Quem sabe no futuro? 
Mas quem está atento pode já ter percebido. De repente lembrei: "Ei, eu tenho um blog! Que tal colocar lá? Parece o tipo de coisa que se encaixa bem lá", e lá estou. Não sei se consigo construir o mesmo sistema que imaginei nessa cena, mas é um começo, e um que não exige quase nada. 
Tá, eu poderia fazer simplesmente um esquema de arquivos e pastas no computador, mas aqui também permite umas coisas que gosto, Histórico e Textos. E também revive o blog, que como disse antes, eu nunca me esqueci realmente, apesar de ter passado um ano inteiro. 


Que GDD demorado hein... 

Blackbox

Claro que antes de começar a escrever por aqui de volta, eu reli o que tinha escrito antes. Definitivamente fui que escrevi aquilo lá rsrsrs. Mas então cheguei na parte que eu deveria fazer um GDD do Blackbox, algo que nunca foi feito, nem o jogo nem o documento... Não me lembro mais o motivo de não ter feito, mas sei dizer que a ideia por trás permaneceu. Pois após isso, desenvolvi outro jogo da mesma fonte, Simon Tatham's Portable Puzzle Collection, chamado lá de Pattern (click me!). Desenvolvido sem GDD em Python com Tkinter, consegui também criar um instalador para rodar mesmo em PCs sem Python, ao total de 18 horas de serviço. Foi divertido, e também muito bom. A intenção não era fazer altamente refinado, mas obtive um resultado bem legal. Talvez no futuro eu compartilhe ele por aqui, não sei se posso já que é uma cópia de outro jogo já criado.


Python para Jogos

Ter falado do Pattern me lembrou de outro tópico que vale menção, Python para desenvolvimento de jogos. Eu passei um tempo aprendendo Python, por várias recomendações que vi por aí, aprendi também várias libs dele e entre os motivos de ter desenvolvido o Pattern foi o (re)aprendizado do Tkinter. Python é muito bom. Fácil de programar, fácil de lembrar, poderoso o suficiente para tudo que precisei de fazer até hoje. Mas o uso dele para desenvolvimento de jogos não me agradou. O Tkinter facilita (e muito!) a vida de quem quer fazer interfaces gráficas, mas ainda tem muita coisa que tem que ser feita na unha. E o próprio Python me decepcionou quando vi como é difícil rodar programas criados com Python no Windows sem ele. Python continua sendo bom, mas não é essa a finalidade do Python, e sendo desenvolvedor solo eu não posso perder tempo demais tendo que aprender como fazer o Python executar os recursos que quero pro jogo, portanto decidi parar de usá-lo para isso. O que me leva a mais 2 ou 3 outros tópicos, mas tá bom já né? Cabem em outro post. Por falar nisso, preciso começar a pensar como estruturar o blog para se encaixar na ideia de antes.

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