O nome disso é procrastinação.
Mas aqui estou eu, querendo não enrolar muito com a introdução pois estou chegando com os 2 pés na porta. Yep, tô inspirado.
Talvez eu deva mudar Transformar para Construir...
Eu sempre tive algum problema com esses 2 últimos passos, na verdade era de se esperar já que são neles que a magia de fato acontece (considerando a magia com o uso da Mana, nunca devemos nos esquecer deste detalhe). Acontece que na Transformação o que é feito é tipo dar a Mana as instruções sobre no que ela vai se transformar, mas antes de dar as instruções é necessário construir essas instruções, entendeu a brincadeira? Esse papo todo de runas, círculos mágicos, módulos, componentes verbais, somáticos, passar o conhecimento para a Mana pela própria mente usando meramente o pronfundo entendimento sobre o assunto, isso tudo são os meios de dizer pra Mana o que ela vai se tornar, e então ela se torna. A Mana se tornar o efeito desejado é o fim do 4º passo, ou o começo do quinto, meio que tanto faz já que o 5º passo, a Manifestação, sempre foi meio que um ciclo, um "agora faz de novo" até que toda a magia esteja pronta.
Dito isso tudo, eu quero chegar neste ponto: O conjurador manipula um fluxo de Mana e faz essa Mana passar pelo gatilho que vai fazer ela se transformar no efeito desejado. Por exemplo uma runa só faz efeito na Mana que passa por ela, ou no caso de componente verbal ou psicológico, vai acontecer no momento que a palavra terminar de ser dita, que o pensamento terminar de ser construído. No momento que ela sai desde "transformador"(preciso de um nome que agrupe todos esses componentes), a Mana já é aquele efeito ou carrega aquele efeito.
Só rapidamente, em outro post eu comentei sobre como a Mana deve se comportar quando ela deixa de ser Mana e passa a ser o efeito, e bom, decidi que ela não deixa de fato de ser Mana e ainda responde ao controle típico de Mana, só que quanto maior o poder transformativo do transformador, mais "real" é a transformação e menos ela response como Mana. Deu pra entender ou ficou complicado? Pra mim parece claro. Pelo menos por que eu estou escrevendo agora, se o meu eu do futuro ler isso e não entender aí vou me sentir como você agora hahaha.
Enfim, voltando.... Agora eu queria construir a clássica magia de Luz pela o que, 3º vez? Bora.
Conjurando Luz, de novo e de novo
Na primeira vez, eu usei apenas o aspecto psicológico em cima dos 5 passos da conjuração. Funciona, mas porquê? Por que ao pensar em todos os aspectos de como a luz é, sua cor, brilho, temperatura, enquanto manipula um fluxo de Mana com a mente, o conjurador está, digamos, ligado à Mana naquele momento e seus pensamentos são "ouvidos" pela Mana, que teve seu empurrão, antes ela podia ser qualquer coisa em potencial, agora ser uma fonte de luz com as características pensadas tem maior peso e ela enfim se transforma naquilo, e vai permanecer transformada em luz e se espalhando por aí até que isto deixe de ser real e ela volte a ser Mana, se dissipando no ambiente. A intensidade do brilho neste caso se dá pela profundidade do conhecimento do conjurador, que seria tipo a eficiência do transformador, e também quanta Mana está sendo convertida por tempo.
Na segunda vez, eu discuti sobre a aplicação dos então chamados módulos, aqui chamei de transformadores, e compliquei a vida explanando sobre as diversas formas de se conjurar e sobre o limite da liberdade dada ao jogador do ponto de vista de bugs e exploits. Mas focando apenas na magia, é exatamente o que venho dizendo neste texto de hoje, o conjurador manipula um fluxo de Mana até o transformador ou transformadores e na saída a Mana agora é o efeito, no caso a luz. A diferença foi que dessa vez é mais controlável e mais global, mais... independente do conjurador, se ligou?
Definindo...
- O transformador, que vou nomear como Agentes, faz com que a Mana se transforme ou pelo menos adquira as características do efeito do Agente.
- Eles são pré-definidos, mas existem em uma variedade ampla demais para listar.
- Seus efeitos não são exclusivos, pode-se ter um cristal de luz como componente material que emite o mesmo brilho branco que a palavra mágica Lux ou uma runa Brilhar, agentes criados agora apenas como exemplo.
- E pode-se ter luzes diferentes também dependendo do agente, se o conjurador viveu sua vida numa caverna e a única fonte de luz é um brilho azulado de um mineral, a magia de luz dele vai sempre tender a esta cor pois é como ele conhece a luz. Se usar sulfato de cobre como componente material e a magia correta para fazer luz (pois nesse caso a luz é proveniente da queima do componente, ligeiramente diferente), o brilho sairá esverdeado.
Isso conta como conjurar Luz pela 3º vez? Vou considerar que sim =p
Ampliando os controles do Controle
Tá, legal conseguimos conjurar magias, mas elas estão sempre vinculadas a um fluxo de Mana. Significa que o conjurador precisa então estar sempre se concentrando para fazer qualquer magia? Bom, nos casos acima sim, mas seria legal ter outras formas de manipular a Mana.
- Vamos dizer que é possível comprimir Mana num espaço, numa esfera, e ela se mantém nesse formato esférico mesmo que o conjurador deixe de se concentrar nela, se dissipando pouco a pouco, também de forma manipulável, digo, a dissipação é inevitável, mas controlável.
- Também é possível criar fluxos de Mana estáveis vindos de outras fontes além da própria reserva corporal, como por exemplo esses focos de Mana concentradas, e, obviamente, a saída de outros agentes.
- É possível aplicar agentes nestes focos também, eles poderiam agir sobre toda a Mana do foco de uma única vez ou apenas sobre aquela Mana que é emitida pela dissipação, de forma omnidirecional, enquanto que os fluxos são direcionais.
- Enquanto o foco de Mana ainda é a Mana subjulgada pelo conjurador, ainda pode-se realimentar este foco, movimentar, alterar, dissipar o foco...
Conjurando Luz pela 4º vez, eu comprimo Mana num foco e aplico um agente de luz branca na Mana que é emitida de forma omnidirecional pelo foco, assim tenho o clássico Globo de Luz do D&D, também com sua posição controlável através da concentração! =D
Será que o Grimório do Kadin vai começar a finalmente ser um grimório no sentido clássico, um compêndio de magias, por causa de todas as magias que vou desenvolvendo para testar o sistema?